terça-feira, 18 de setembro de 2012

Feira do Folclore - Escola Municipal São Sebastião


Escola São Sebastião mostra curiosidades das regiões brasileiras em Feira do Folclore

A Escola Municipal São Sebastião, de Ribas do Rio Pardo, proporcionou uma viagem cultural emocionante e cheia de cores pelas regiões brasileiras as pessoas que visitaram nesta sexta-feira (31), a Feira do Folclore realizada pela instituição.

Alunos, professores e colaboradores madrugaram para que tudo saísse como esperado, um grande espetáculo. Na abertura oficial, após a execução do hino nacional brasileiro, a diretora da escola, professora Cleide Fernandes, agradeceu a presença dos pais, visitantes, autoridades, e principalmente pelo envolvimento dos educadores e alunos na feira.

─ O que estamos vendo aqui hoje é resultado de um trabalho conjunto dos professores, alunos e funcionários em geral da nossa escola. Tivemos professores que foram dormir às quatro da manhã, e outros que chegaram nesse horário. E juntos decidimos fazer esta festa, porque, estudar e representar o folclore é valorizar as crenças, lendas, festas, superstições, artes e costumes do nosso povo, destacou a diretora.

O evento contou com a participação dos pais e também da Gente Municipal de Educação, Ires do Carmo Duarte Vigilato, da diretora do Centro de Educação Infantil Ivone Abes, Lúcia Franchini, e visitantes.

Viagem pelo Brasil

Em cada canto da quadra de esportes da escola onde foram montados os estandes, foi possível visitar uma região diferente, como as tradições gaúchas da Região Sul, representada pela dança, o artesanato, o bom vinho, o chimarrão, e é claro a famosa costela gaúcha (assada segundo a tradição das antigas campanhas em grandes espetos fixados no chão). E ainda a pluralidade cultural da Região Nordeste, com destaque para lendas, contos e a culinária.

Na Região Centro-Oeste, formada pela diversificação da contribuição de indígenas, paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios, os destaques foram as danças como o recortado que lembra o cateretê, a catira (em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos ao som da música raiz de viola), entre outras, e também a forte influência da economia baseada na criação de gado e as festas de laço comprido.

Na Região Norte, que é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, o destaque ficou com as danças indígenas, a dança do carimbo, o artesanato, e a dança do boi-bumbá é uma das variações do bumba meu boi, onde os maiores símbolos são o Boi Garantido (vermelho) e Boi Caprichoso (azul).

Os alunos apresentaram ainda a dança da Boneca de Pano, a história da lenda Barba Ruiva, Dança do Frevo, Dança Gaúcha e a lenda do Ramãozinho.

De acordo com a direção da escola, vários projetos são desenvolvidos todos os anos com diversos temas, e o folclore que era apenas um projeto com pesquisas, agora se tornou feira e será realizada todos os anos.
Fonte: Assessoria de Comunicação PM/RRP